Existe uma explicação biológica para o fato dos cachorros federem tanto quando estão molhados? Juliana e Cris – Ribeirão Preto/SP
Jú e Cris, existem sim explicações biológicas para o mau cheiro expelido pelos cães quando estão molhados. Na verdade as causas são duas: a presença de uma glândula anal que libera um líquido fétido e a floresta de fungos e bactérias presente em toda pele do animal.
Os cães possuem glândulas localizadas perto do ânus (a ad-anal) que liberam uma secreção, amarronzada, gordurosa e fedorenta. Sempre que o cão urina ou defeca, as glândulas anais recebem uma pequena pressão, e um pouquinho do líquido é expelido, resultando em um aroma personalizado. O objetivo desta glândula é marcar território, mas ainda servem para expressar um pouco da sua “essência pessoal”, quando encontra um companheiro canino. Liberar esse odor é como um aperto de mão para os cães. Quando os cachorros se molham, a água se mistura com esse líquido personalizado, diluindo-o e espalhando-o pelo corpo. Se o cachorro não for bem seco, a água misturada a essas secreções evaporam levando consigo moléculas fétidas que chegam até nós.
Além disso, como já dito, os cachorros possuem diversas colônias de fungos e bactérias aproveitando as ótimas condições de desenvolvimento proporcionada pela pele do cão. Assim, um cachorro molhado fornece a esses organismos um ambiente ideal e comida. O metabolismo dos fungos e bactérias emite uma substância química que cria um cheiro desagradável. Aliás, é muito importante, evitar que o cão fique molhado por muito tempo, pois a umidade desencadeia uma predisposição a infecções que podem piorar ainda mais o mau cheiro.
O “cheiro de cachorro molhado” é devido ao metabolismo de fungos e bactérias na pele e também pela presença de uma glândula anal fedorenta!
Fonte: Diario de biologia - por Karlla Patricia - http://diariodebiologia.com/
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